Notícias de
Albufeira, 01 Jan 2011
Desencontros.
A Autarquia acaba
de ter o seu orçamento para 2011 aprovado, com cortes, como não podia deixar de
ser. Mas, o importante é verificar o nível da sua execução. Parece evidente que
já todos perceberam não ser mais possível dar cobertura ao supérfluo, mormente,
em tempo de crise.
Vale a pena analisar
o que aconteceu, recentemente, num plenário da Assembleia Municipal. A actual
maioria, no uso da sua legitimidade democrática, mas, com contornos algo inéditos,
negou a proposta do Executivo Camarário que visava a implementação de derrama
pública e subida do IMI para a taxa máxima.
O alívio de mais
custos, para os albufeirenses, certamente, mereceu concordância e é digno de aplauso.
Porém, esta atitude não iliba a Assembleia da responsabilidade política de ter
viabilizado gestão despesista, em momentos anteriores. Ainda há pouco tempo, a
mesma maioria consentiu subidas exageradas, nomeadamente, na água da rede e nos
resíduos.
Noutro tipo de análise, a falta de concertação
prévia, entre órgãos de soberania, cujas maiorias emanam da mesma família
política, provocou “incidente” que merece a reflexão do Partido.
Não sei quem foi
o “prevaricador”. Mas, há momentos em que alguma teimosia, e, sobretudo, os
excessos têm de ser travados.
É oportuno enaltecer
a eficácia renovada do contrato estabelecido, com o S. Pedro, que, mais uma
vez, garantiu bom tempo, para o Executivo Camarário concretizar o seu plano de espectáculos,
que custa muito ao erário público, não dignifica Albufeira, e lesa a economia
local.
Com tudo isto,
só me resta dizer que considero, já há algum tempo, o actual presidente da
Assembleia Municipal, Dr. Carlos Silva e Sousa, candidato natural à presidência
da Câmara Municipal de Albufeira, nas próximas eleições.
Henrique Coelho
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