quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Albufeira precisa mais - 4

Notícias de Albufeira, 15/Dez/2008

    Albufeira Precisa de Mais – lV Parte

    A urgência de Albufeira resolver problemas estruturais e a dedicação à causa turística, do Senhor Presidente da Câmara, que o sujeitou a presidir à Apal, combinam com a intenção de propor-lhe, publicamente, o seguinte desafio:
    1 – Que promova e patrocine reforma, na Autarquia, para serem englobados, numa única Divisão, os sectores do Turismo, da Cultura, da Animação, e do Desporto.
    2 – Aos colaboradores da nova Divisão devia começar por ser garantida formação, com módulos, a partir do conceito de produto turístico, técnicas de marketing, fenómeno de massas, e dos efeitos do turismo, nos contextos económico e social.
    3 – A Divisão, com desempenho optimizado, no âmbito autárquico, entrosada na indústria do turismo, a nível do produto, do destino, e dos mercados, produzia e catalisava sinergias importantes, para o desenvolvimento da actividade turística.
    4 – Desenvolvia e incentivava diálogo com o sector empresarial e com outras entidades, públicas e privadas, com o objectivo de aproveitar as potencialidades e diversificar o produto turístico.
    5 – A sua “taske force” e representantes privados, encarregavam-se de definir o plano anual, para as campanhas de divulgação e promoção, e respectivo orçamento, de forma colegial, sob a supervisão do Senhor Presidente da Câmara.
    6 – Garantia presenças nos certames, de acordo com os objectivos promocionais, a nível doméstico e no exterior, com enfoque para a vizinha Espanha e para outros mercados emissores tradicionais.
    7 - Realizava encontro anual, “Turismo de Albufeira – Annual Meeting”, para, no final de cada época, fazer retrospectiva de acontecimentos e apresentar os planos da campanha de divulgação e promoção turística, actividades e dos eventos para o próximo ano. O encontro consubstanciava debate, livre, sobre questões relacionadas com o turismo e suas repercussões nos contextos económico e social. Promovia o esclarecimento e seria considerado momento alto da vida económica de Albufeira.   
    8 – A operação, para ser bem sucedida, necessitava de recursos avultados. De entre outras fontes, seria importante o empenho do Senhor Presidente e do seu executivo, para, num quadro legal, aprovar e fazer passar na Assembleia Municipal, a criação de Taxa de Turismo, a aplicar sobre consumos de água, da rede pública, e sobre licenças de construção. Acautelando as situações de excepção, que seriam definidas, pela Autarquia, numa base de consenso aceitável. O consumo de água é uma forma eficaz de medir o envolvimento, que cada um tem no turismo.
    9 – Para a recolha e aplicação dos fluxos, seria aconselhável constituir Fundo Financeiro, gerido pela Divisão Financeira da Autarquia, cujo sub-orçamento, por rubricas, seria integrado no orçamento geral da Autarquia, aprovado pelo seu Executivo, e ratificado em Assembleia Municipal.
    O Senhor Presidente da Câmara, na recta final deste ciclo eleitoral, que vai reeditar, seguramente, nas próximas eleições, não teria qualquer dificuldade política, para concretizar a sua dedicação, à causa, bem evidente, com ajuda do foro estrutural.
    Caso não seja viável, nesta conjuntura, a questão devia ser considerada prioridade, para o inicio do próximo mandato.
    O Executivo Camarário tem a legitimidade do voto, para executar o seu programa, e não deve desviar-se do rumo, em função de vontades alheias. Mas, também, é seu dever, escutar os anseios, interpretar o desenvolvimento, e apoiar a economia.
    O que está em causa é suficientemente importante, para merecer a atenção dos Órgãos Autárquicos. E, mudanças de atitude, podem-se considerar actos dignos, quando se muda para melhor.

Saudações cordiais e Feliz Natal.


Henrique Coelho

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