Notícias de Albufeira, 15/Dez/2008
Albufeira Precisa de Mais – lV Parte
A urgência de
Albufeira resolver problemas estruturais e a dedicação à causa turística, do Senhor
Presidente da Câmara, que o sujeitou a presidir à Apal, combinam com a intenção
de propor-lhe, publicamente, o seguinte desafio:
1 – Que
promova e patrocine reforma, na Autarquia, para serem englobados, numa única
Divisão, os sectores do Turismo, da Cultura, da Animação, e do Desporto.
2 – Aos
colaboradores da nova Divisão devia começar por ser garantida formação, com
módulos, a partir do conceito de produto turístico, técnicas de marketing,
fenómeno de massas, e dos efeitos do turismo, nos contextos económico e social.
3 – A
Divisão, com desempenho optimizado, no âmbito autárquico, entrosada na
indústria do turismo, a nível do produto, do destino, e dos mercados, produzia
e catalisava sinergias importantes, para o desenvolvimento da actividade
turística.
4 –
Desenvolvia e incentivava diálogo com o sector empresarial e com outras
entidades, públicas e privadas, com o objectivo de aproveitar as
potencialidades e diversificar o produto turístico.
5 – A sua “taske force” e representantes privados,
encarregavam-se de definir o plano anual, para as campanhas de divulgação e
promoção, e respectivo orçamento, de forma colegial, sob a supervisão do Senhor
Presidente da Câmara.
6 – Garantia
presenças nos certames, de acordo com os objectivos promocionais, a nível
doméstico e no exterior, com enfoque para a vizinha Espanha e para outros
mercados emissores tradicionais.
7 - Realizava
encontro anual, “Turismo de Albufeira – Annual Meeting”, para, no final de cada
época, fazer retrospectiva de acontecimentos e apresentar os planos da campanha
de divulgação e promoção turística, actividades e dos eventos para o próximo
ano. O encontro consubstanciava debate, livre, sobre questões relacionadas com
o turismo e suas repercussões nos contextos económico e social. Promovia o
esclarecimento e seria considerado momento alto da vida económica de Albufeira.
8 – A
operação, para ser bem sucedida, necessitava de recursos avultados. De entre
outras fontes, seria importante o empenho do Senhor Presidente e do seu executivo,
para, num quadro legal, aprovar e fazer passar na Assembleia Municipal, a
criação de Taxa de Turismo, a aplicar sobre consumos de água, da rede
pública, e sobre licenças de construção. Acautelando as situações de excepção,
que seriam definidas, pela Autarquia, numa base de consenso aceitável. O
consumo de água é uma forma eficaz de medir o envolvimento, que cada um tem no
turismo.
9 – Para a
recolha e aplicação dos fluxos, seria aconselhável constituir Fundo
Financeiro, gerido pela Divisão Financeira da Autarquia, cujo sub-orçamento,
por rubricas, seria integrado no orçamento geral da Autarquia, aprovado pelo
seu Executivo, e ratificado em Assembleia Municipal.
O Senhor
Presidente da Câmara, na recta final deste ciclo eleitoral, que vai reeditar,
seguramente, nas próximas eleições, não teria qualquer dificuldade política,
para concretizar a sua dedicação, à causa, bem evidente, com ajuda do foro
estrutural.
Caso não
seja viável, nesta conjuntura, a questão devia ser considerada prioridade, para
o inicio do próximo mandato.
O Executivo
Camarário tem a legitimidade do voto, para executar o seu programa, e não deve
desviar-se do rumo, em função de vontades alheias. Mas, também, é seu dever, escutar
os anseios, interpretar o desenvolvimento, e apoiar a economia.
O que está
em causa é suficientemente importante, para merecer a atenção dos Órgãos
Autárquicos. E, mudanças de atitude, podem-se considerar actos dignos, quando se
muda para melhor.
Saudações cordiais e Feliz Natal.
Henrique
Coelho
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