Henrique Manuel Cabrita Coelho
Albufeira
Albufeira, 31/05/2011
EXMO. SENHOR,
DR. PEDRO PASSOS COELHO
Digmo. Presidente do Partido Social Democrata
F
A X - URGENTE
O Eng. José
Sócrates, primeiro-ministro demissionário, é uma FRAUDE nacional que se auto
alimenta de artefactos e manigâncias e não reconhece o mal que fez a este país.
Uma das falsidades
dos socialistas, nesta campanha, é acusar o PSD de ter criado a actual crise
política, quando, efectivamente, foi o Eng. Sócrates quem a criou com dois
objectivos.
Isto tem de ser dito, nesta recta final, para a cassete
fraudulenta, deixar de ser repetida.
1º.objectivo:
Ao contrário dos
PEC` s 1,2 e 3, o governo não negociou o PEC-4, previamente, com o PSD. O
primeiro-ministro agiu à margem da ética política e democrática e não respeitou
a oposição. Agora apregoa disponibilidade para haver entendimento. Chamou V.Exa.,
para apresentar o conteúdo, como facto consumado, e queria aprovação. Nestas
condições, se V. Exa tivesse cedido, à intentona, teria aberto uma crise no PSD
e o Eng. Sócrates ficava a rir-se.
2º.
Objectivo:
Perante a recusa
do PEC-4, pela oposição, por unanimidade, o primeiro-ministro lançou-se no
plano alternativo. Pediu a demissão, ao Sr. Presidente da República. E, achando
que não ganhava as eleições, deixava o pedido da ajuda externa para o governo
do PSD. Mas, a estratégia saiu-lhe furada. Down-grades sucessivos da banca, fez
o BCE exigir reforço de garantias, para a instituição continuar a conceder os empréstimos,
com que os bancos nacionais iam aos leilões da dívida.
Porque a banca não tinha condições, para cumprir a
exigência, os banqueiros reuniram-se com o ministro das finanças e governador
do Banco Central. Como consequência, o governo de gestão não teve alternativa,
senão, de pedir a ajuda de imediato.
Entretanto o
dinheiro ficou escasso, como comprovam os atrasos nos pagamentos do estado, a
fornecedores e transferências internas, no primeiro trimestre deste ano. Também
sobre este assunto o Eng. Sócrates, em vez de encarar e assumir a realidade, fez
afirmações ofensivas e tratou o povo como estúpido.
Outra versão ridícula
e mal caricaturada do Eng. Sócrates é quando diz que V. Exa. esperava que o
governo pedisse ajuda externa, para o PSD apresentar uma moção de censura, no
parlamento. Este palavreado não faz sentido, para quem percebe que, tanto o
pedido da ajuda, como a demissão do governo só pecam por tardias. Já o ministro
das finanças dizia que o pedido de ajuda devia ser accionado quando os juros batessem
nos 7%. O seu atraso está a custar mais ao país.
A lógica era o
PSD estar 10 pontos percentuais, à frente do PS, nas sondagens.
Henrique Coelho
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