sábado, 24 de setembro de 2016

A CEDÊNCIA DE VOTOS LARANJA


A Cedência de Votos Laranja.

20/09/2016

Nas últimas eleições autárquicas, uma boa parte do eleitorado social-democrata do concelho colocou o voto, intencionalmente, em campo neutro.

Como consequência, o PSD-Albufeira elegeu menos três vereadores, o que se traduziu numa derrota, supostamente, transitória.

A cedência de votos laranja pressupunha outro desfecho. Porém, a beneficiária terá preferido honrar a neutralidade e os interesses políticos não se conjugaram.
Por outro lado, os dirigentes não deram atenção ao apelo, para unir a família social-democrata do concelho, e, passados três anos, o desnorte é evidente.

Nestas circunstâncias, mais do que observar estatutos, a Secção Concelhia precisa reeditar o processo da renovação democrática, com transparência, e ajustar-se a uma dinâmica de diálogo que inclua balanço da gestão autárquica e análise de dados para a agenda futura.


Se as debilidades do PSD-Albufeira não merecerem outro pragmatismo, a supremacia social-democrata do concelho corre o risco de ser mais prejudicada. 

A NARRATIVA DAS SONDAGENS


A Narrativa das Sondagens

17/09/2016

Das duas, - Uma. Ou a narrativa das sondagens de opinião é falsa, ou há muita gente que gosta de ser enganada, neste país.

A realidade é que o golpe constitucional, após as legislativas de 2015, não permitiu continuar a aliviar os danos da pré-bancarrota, socialista, e a actual solução governativa está a endividar e a empobrecer Portugal.

Os indicadores falam por si e só se engana quem está distraído. Há muitos simpatizantes e militantes socialistas que também não se revêem neste PS e na atitude do seu líder.   

A acreditar na capacidade dos portugueses, os resultados das sondagens são uma miragem e estou convencido que o chefe da geringonça, derrotado nas legislativas, vai ser mais penalizado nas próximas eleições, ainda, sem data marcada.


Recordo que no final de Maio de 2011, as sondagens, para as legislativas, davam uma margem favorável ao PSD de 2 a 2,5 por cento. Realizado o acto, a seguir, no dia 7 de Junho, e a superioridade fixou-se nos 10,5%. 

PORQUÊ TANTA OCULTAÇÃO?



Porquê Tanta Ocultação?

15/09/2016

Tal como já afirmei noutros momentos, as insígnias do Partido Social Democrata ganham traças no baú e a população de Albufeira desconhece a morada física da respectiva representação partidária.

A sonegação que tem comprometido o crescimento do Partido, no concelho, também está a quebrar a vivacidade e a omitir o encorajamento político que devia ser endereçado ao líder nacional, neste período controverso.

Apesar de tudo, o convite à militância, formulado por um dirigente local, na página virtual, pode suscitar o diálogo online e promover o debate político que o concelho precisa. Falta, apenas, os porta-vozes de serviço darem o pontapé de saída e mostrarem-se receptivos às publicações dos visitantes.


A haver uma estratégia política, no meio de tanta ocultação, devia ser explicada aos eleitores, para o PSD não sofrer mais danos em Albufeira.

OS MUNÍCIPES TÊM DIREITO Á INGNINAÇÃO



“Os Munícipes têm Direito à Indignação”.

03/08/2015

Há já alguns dias, um cidadão “genuíno” de Albufeira, veio dizer aqui, no Facebook, que a cidade está suja e tem buracos. E acrescentou que, ainda assim, se fala de turismo de qualidade.

Apesar de a apologia se encaixar no sentimento que está generalizado, veio a terreiro um membro de órgão autárquico, manifestamente, com a intenção de reprimir a queixa. O objectivo terá sido atingido, uma vez que o post e o fórum de diálogo não tardaram a ser removidos ou expurgados.

Antes do apagão se consumar raiou outro conterrâneo que, apesar de viver no estrangeiro, conhece o historial da sua terra e alvejou dúvidas sobre eventuais ocorrências estranhas que não mereceram atenção no passado.

Nunca é tarde de mais para se avaliar o percurso conturbado da nossa terra e este diálogo não tinha de se tornar indigno. Não cito nomes, mas creio que a disputa terá sido observada, também, por outros albufeirenses.

O senhor autarca perceberá que os munícipes têm direito à indignação. Em nenhuma circunstância, pode ser-lhes negada a liberdade de se exprimirem acerca das lacunas da nossa cidade.

Aparentemente, pretendeu defender a lisura de protagonistas de outros tempos e achou que as queixas deviam ser dirigidas à Assembleia Municipal, como aludiu. Não tinha de dar o corpo às balas, neste espaço, e ficava-lhe bem ter-se resguardado e abstido de comentários que enfurecem, ainda mais, a população.


A sua intervenção não apaziguou nem clarificou os aspectos da contenda. E, do ponto de vista político partidário, quedou-se por inadequada e inoportuna.    

AS SANÇÕES DA UNIÃO



“As Sanções da União”.

26/07/2015

A novela das sanções está em marcha e as Instituições Europeias mostram-se determinadas a fazer cumprir as regras.

Apesar da injustiça, Portugal não se livra do descrédito inerente.

Não está em causa o desempenho do governo anterior nem as décimas do défice de 2015. As medidas que eventualmente vierem a ser imputadas a Portugal, resultam do facto do governo actual não defender o interesse nacional e da irresponsabilidade de reverter reformas.

Quando o poder foi assaltado, no último trimestre de 2015, o país não tinha condições para a geringonça conceder todos os privilégios, à sua clientela, numa assentada.

Perante estes factos a desconfiança instalou-se, o investimento amainou e a economia estagnou, interrompendo a recuperação que já se fazia notar. Os dados são conhecidos e podem ser analisados por quem ainda tem dúvidas. 

Os próximos tempos vão ser de grande expectativa. Vamos ver qual será a atitude das Agências de Rating, nomeadamente da DBRS (canadiana), e os comportamentos, nomeadamente, do BCE e dos mercados onde Portugal precisa de se financiar.


Há o risco do esforço de quatro anos ir por água abaixo e dos portugueses serem chamados, de novo, para pagar os devaneios de um governo que opta pela estatização e já ameaça a Comissão Europeia.