Dever de Falar Claro
29/10/2015
Segundo notícias que correm, foi decidido
aliviar a carga de taxas e impostos que recai sobre os munícipes do concelho de
Albufeira. Do facto, os albufeirenses têm de estar satisfeitos. Todavia, em
nome da transparência, há perguntas que se impõem:
1 – É normal que a assistência financeira
contratualizada ao abrigo do PAEL, na ordem dos 16 milhões de euros, cuja
maturidade era de 20 anos, tenha sido liquidada com uma antecipação superior a
18 anos?
2 – A redução da taxa de 0,50% para
0,35% em sede de IMI, no próximo ano, será suficiente para compensar o elevado esforço
que foi exigido às famílias e às empresas do concelho devido ao exagero da reavaliação
predial?
3 – Não teria sido possível evitar o
resgate que penalizou os munícipes, pela bitola mais alta, para rechear os
cofres da Autarquia?
Relacionado com esta matéria
aconselho a leitura das seguintes publicações no meu blogue, www.albufeiranocoracao.blogspot.pt
: Jan.2011 - Desencontros;
Ago.2013 - Imparidades Prediais; Jun.2014 - Orçamento Participativo, 2015;
Fev.2015 - A Folga Financeira da Autarquia; Mar.2015 - Afinal Em Que Ficamos e
Abr.2015 - A Indigna Folga Financeira da Autarquia.
Saudações cordiais.