sábado, 4 de outubro de 2014

Exemplo de como o estado gasta mal

Notícias de Albufeira, 15 Abr 2011

    Exemplo de Como o Estado Gasta Mal.

    As praias da nossa cidade estão a ser alimentadas, artificialmente, com areia dragada a cerca de 2 milhas da costa, numa operação da responsabilidade do INAG.
    Mesmo ao lado, está o anteporto da Marina, da responsabilidade de outro instituto público, que já terá algum assoreamento natural, tanto no seu interior, como na boca de entrada e imediações.
    Nestas condições, parecia-me plausível que a operação se iniciasse, exactamente, com a dragagem do anteporto, também, para facilitar a navegabilidade.
    Pode-se pôr a hipótese da areia, do anteporto, não estar limpa. Mas, a trasfega por aspiração submersa, constituía processo de lavagem e o volume da extracção era pouco significativo.
    Está-se perante um caso, em que a falta de entendimento, entre dois Institutos do Estado, não permitiu resolver duas situações com o mesmo esforço financeiro.
As forças vivas de Albufeira tinham o dever de alertar para o resultado negativo deste desconcerto.
    Há quem diga que a areia depositada na praia, não é da melhor qualidade. Penso que, limpezas diárias, a exposição ao sol, chuvadas, e a consequente perda de goma, contribuirão para esse aspecto ser ultrapassado.
    De acordo com o que escrevi em Fev. de 2009 e Mar. de 2010, o pior, no meu entender, é a falta de pontões de pedra solta: em frente ao colector de águas pluviais, entre Sol e Mar e Pescadores, na Inatel/Forte de S. João, e uma eventual intervenção no Leixão dos Alhos, em função dos resultados de simulação técnica avalisada, para contrariar o efeito das correntes.
    A verificar-se a ausência destas medidas, o actual investimento pode estar em risco, no curto/médio prazo, e criar dificuldades de navegabilidade às embarcações na entrada do anteporto.       


Henrique Coelho

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