Notícias de
Albufeira, 15 Abr 2011
Exemplo de Como o Estado Gasta Mal.
As praias da nossa
cidade estão a ser alimentadas, artificialmente, com areia dragada a cerca de 2
milhas da costa, numa operação da responsabilidade do INAG.
Mesmo ao lado, está
o anteporto da Marina, da responsabilidade de outro instituto público, que já
terá algum assoreamento natural, tanto no seu interior, como na boca de entrada
e imediações.
Nestas
condições, parecia-me plausível que a operação se iniciasse, exactamente, com a
dragagem do anteporto, também, para facilitar a navegabilidade.
Pode-se pôr a hipótese
da areia, do anteporto, não estar limpa. Mas, a trasfega por aspiração submersa,
constituía processo de lavagem e o volume da extracção era pouco significativo.
Está-se perante um
caso, em que a falta de entendimento, entre dois Institutos do Estado, não
permitiu resolver duas situações com o mesmo esforço financeiro.
As forças vivas de Albufeira tinham o dever de alertar para
o resultado negativo deste desconcerto.
Há quem diga que
a areia depositada na praia, não é da melhor qualidade. Penso que, limpezas
diárias, a exposição ao sol, chuvadas, e a consequente perda de goma, contribuirão
para esse aspecto ser ultrapassado.
De acordo com o
que escrevi em Fev. de 2009 e Mar. de 2010, o pior, no meu entender, é a falta
de pontões de pedra solta: em frente ao colector de águas pluviais, entre Sol e
Mar e Pescadores, na Inatel/Forte de S. João, e uma eventual intervenção no
Leixão dos Alhos, em função dos resultados de simulação técnica avalisada, para
contrariar o efeito das correntes.
A verificar-se a
ausência destas medidas, o actual investimento pode estar em risco, no
curto/médio prazo, e criar dificuldades de navegabilidade às embarcações na
entrada do anteporto.
Henrique Coelho
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