quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

INSCRIÇÃO NO PSD



Inscrição no PSD

10/12/2015

Depois de anos a avivar incúrias e apresentar sugestões, num percurso solitário que rejubila a minha consciência, resolvi quebrar o pecado em coerência com as posições assumidas.

Inscrevi-me no Partido Social Democrata, no passado mês de Março, com o patrocínio do Senhor Professor Marcelo Rebelo de Sousa.

No plano local, as insígnias do PSD ganham traça no baú e a esmagadora maioria da população desconhece-lhe a morada. Ao contrário desta sonegação, retrógrada, urge pôr termo à apatia para o Partido crescer e para a Nossa Terra enveredar por um rumo promissor.

No plano nacional, a oposição incaracterística quebrou a tradição de 40 anos de democracia e alterou a história constitucional. Atendendo aos enredos que se seguirão, é preciso muscular a militância.

Por estas e outras razões, reitero o apelo aos simpatizantes social-democratas do concelho, mormente aos jovens que ambicionam um futuro melhor, para ganharem o arrojo de se filiar e também se empenharem nestas causas. 

Juntos, para ajudar Albufeira!

Abraço fraterno,   


Henrique Coelho

PROTOCOLO ENTRE PSD E ASD



Protocolo entre PSD e ASD (Academia do Poder Local)

07/12/2015

Terei sido, talvez, dos primeiros a falar sobre a necessidade dos autarcas, depois de eleitos, receberem formação adequada à especificidade dos territórios que têm de gerir. Isto pode ser lido na carta que dirigi ao Senhor Governador Civil de Faro, em Maio de 1994. (blogue: www.albufeiranocoracao.blogspot.pt)

No início deste ano, 21 anos depois, li num Semanário de referência nacional que o PSD também tinha detectado essa necessidade.

Apesar de achar que há vontade para melhorar, o protocolo em epígrafe merece ser analisado:

1-    Não contempla a necessidade de dinamizar as Secções Concelhias do PSD. Neste contexto, tornou-se notória a sonegação, a nível local, e é evidente o desinteresse de convidar novos militantes, para o “feudo” ser mantido, apenas, para alguns.

2-    Não aborda a vantagem de haver diferentes listas, aquando da eleição para os órgãos locais do Partido, num processo que seja transparente.

3-    Inclui formação para potenciais candidatos, quando esta devia ser específica e dirigida, apenas, aos autarcas eleitos.

A escolha de candidatos para receber formação, com base em critérios duvidosos, pode criar atletas de fundo, para ganhar eleições, mas limita o escrutínio democrático de potenciais capacidades e atrofia o processo que devia produzir melhor gestão autárquica.

ILUMINAÇÃO PÚBLICA DE ALBUFEIRA



Iluminação Pública de Albufeira

05/12/2015

Há tempos a iluminação da cidade dava-se quando as ruas ficavam completamente às escuras. Apesar de se perceber a intenção, havia exagero.

Agora, acontece exactamente o contrário. Mormente a rua 1º. De Dezembro liga cedo e desliga tarde, em relação às necessidades.


Este desacerto será inerente ao desafogo financeiro. Porém, era melhor haver rigor em qualquer condição financeira.   

ACHADO ARQUEOLÓGICO EM ALBUFEIRA



Achado Arqueológico em Albufeira

04/12/2015

Para quando a retoma e conclusão dos trabalhos inerentes ao achado em epigrafe, na Praça da República.

Desde a última vez que abordei este assunto no Jornal Notícias de Albufeira, há mais de 5 anos, não aconteceu nada.

É estranho que as entidades com responsabilidades nesta matéria teimem em manter uma situação que desagrada os albufeirenses, transmite má imagem aos visitantes, e não dignifica a cidade. 


sábado, 28 de novembro de 2015

CHEIA DE ALBUFEIRA 4

Cheia de Albufeira

20/11/2015

A sessão de esclarecimento de ontem à tarde no Auditório Municipal de Albufeira, alusiva aos danos causados pela ocorrência em epígrafe, a meu ver, redundou em confusão e perda de tempo.

O Governo já havia tomado conhecimento dos estragos, através do Senhor Ministro da Administração Interna, e deliberou criar três linhas de ajuda para as vítimas da intempérie.

A Autarquia, por sua vez, de acordo com a informação do seu presidente, também nomeou uma Comissão de Emergência para apoiar os munícipes nas questões burocráticas, encaminhar os pedidos de ajuda e respectivos documentos comprovativos.

A intempérie não atingiu, apenas, as actividades turísticas. Todas as situações foram, certamente, identificadas e estarão a ser tratadas quer através das seguradoras quer do referido pacote das ajudas do Governo.

Neste contexto não me pareceu oportuno o protagonismo de uma associação empresarial, no espaço autárquico, para serem apresentados os contornos do programa de financiamento de projectos turísticos apoiados pelo Turismo de Portugal.

Sou de opinião que a Autarquia reveja os acordos da cooperação bilateral, sob pena de se deixar subordinar a organizações externas e comprometer a autonomia e a sua independência.    

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

ÉPOCA BALNEAR

Época Balnear

18/11/2015

Faz hoje um mês que a época balnear encerrou, oficialmente, em Albufeira e o tempo é o que se vê. Sol radiante, água do mar a 19ºc e a temperatura do ar a rondar os 23 graus centígrados.

Há dias, um turista irlandês que resolveu se banhar no mar da Praia do Peneco apareceu a boiar sem vida. Terá sido morte natural. Porém, nas praias vigiadas são evitadas muitas desgraças como a que aconteceu a este turista que não veio a Albufeira para visitar monumentos.

Veja o que publiquei no blogue: www.albufeiranocoracao.blogspot.pt, na última vez que abordei este assunto, em Março de 2015      

Período da Época Balnear.

“O Senhor Presidente da Câmara, acompanhado de outras autoridades civis e militares, anunciou o período da época balnear para este ano: 15 de Maio a 18 de Outubro.

Apesar de o período já ter sido dilatado percebe-se que o produto dominante continua a não ser suficientemente valorizado.

Tem de haver pragmatismo na análise. Quem vem ao Algarve, onde Albufeira se insere, fá-lo por causa das praias e do clima, independentemente da altura do ano. Golfistas e outros que também nos visitam espreitam os momentos solarengos para ganharem algum bronze e, porque não, dar um mergulho.

O combate à sazonalidade passa, em primeiro lugar, pela mestria de tirar partido das potencialidades naturais e melhorar a eficácia do produto primário. Falta fazer muito neste campo. Contudo, no quadro actual, é possível melhorar a oferta.

Houve uma tentativa para os estabelecimentos da cidade estarem abertos, no período da época baixa, mas falta entender o interesse das praias emblemáticas do concelho manterem a operacionalidade dos respectivos apoios, durante o ano, com serviços reduzidos e taxas low cost no inverno.

Algumas concessões pertencem a bares ou restaurantes cuja capacidade de atrair clientela não é afectada com o mau tempo. Antes pelo contrário, a bravura do mar desperta afluência de público. Nestes casos, a viabilidade das explorações deve ser encarada num contexto de inter-partilha sustentável, sendo que as quebras de negócio dos apoios de praia não comprometem o sucesso económico das concessões.

Os visitantes, provenientes de realidades climáticas adversas, é que não podem deixar de ter segurança e sentirem-se defraudados, mormente nos dias solarengos de inverno, sob pena da inerente propaganda negativa reverter em prejuízo para o destino.


ATENÇÃO Á SEGURANÇA

Atenção à Segurança

15/11/2015

O Mundo está a mudar e a segurança pública nalgumas cidades europeias torna-se, cada vez, mais precária.

Portugal é um País periférico, com reduzido impacto mediático no contexto da Europa e do Mundo, o que terá, noutros tempos, salvado os portugueses da guerra.

Albufeira é uma Aldeia quando comparada com as grandes Cidades. No entanto, hoje, como destino turístico bastante conhecido, receptor de visitantes com nacionalidades diferentes, requer cuidados especiais em matéria de prevenção.

No âmbito da segurança e da reputação do destino, não é aconselhável concentrar no centro da cidade excesso de eventos públicos que promovam multidões exageradas.

Não se trata de radicalismo e estou consciente que os estabelecimentos devem ser alimentados de clientes. Contudo, uma boa parte da moldura humana nas ruas que constringe a circulação e não traz mais-valia, para os negócios estabelecidos, pode produzir efeito sugestivo a quem pretenda dar mediatismo internacional às suas causas.

O impacto mediático dos pequenos desacatos e da exposição de figuras com cuequinhas de renda é ínfimo, quando comparado com as repercussões que teria um hipotético ataque perpetrado, na baixa, por comando armado.


Não quero agoirar nenhum mau acontecimento. Mas, tal como a cheia que houve há dias, e as autoridades locais não previram, também nesta vertente, é preferível prevenir do que remediar. 

OS PORTUGUESES SENTEM-SE DEFRAUDADOS

Os Portugueses Sentem-se Defraudados.

14/11/2015

No dia 4 de Outubro, os portugueses votaram e os resultados são os seguintes: Coligação PSD/CDS-PP - 38%,  PS - 32%,  BE - 10%  e  PCP - 8%.

Era bom que a memória não fosse curta.

Nesta votação, para eleger os deputados à Assembleia da República, a Coligação PàF foi, claramente, a força política mais votada, apesar do seu desgaste na correcção das más políticas, implementadas pelo anterior governo do PS, que conduziram a austeridade ainda antes de 2010 e à bancarrota de 2011.

O Partido Socialista foi o grande derrotado, atendendo ao facto do seu líder não ter atingido o objectivo a que se propunha, depois de trucidar o antecessor que tinha ganho duas eleições.

Nestas condições, a haver honestidade política, António Costa teria pedido a demissão e deixava o seu partido seguir o caminho da oposição no parlamento.

No cumprimento da constituição e de acordo com a tradição democrática, o Senhor Presidente da República convidou o líder da Coligação vencedora a formar governo. O líder derrotado do PS chamou-lhe perda de tempo por não estar interessado em negociações, como ficou comprovado, apesar de lhe ter sido manifestada a disponibilidade de haver cedência de pastas ministeriáveis.

A sua opção era outra. Preferiu rebuscar na Constituição a possibilidade de transformar a derrota pessoal em vitória política, com trocadilhos à esquerda, numa aliança contra-natura, para salvar a pele e por ganância de poder.

Em consequência do quadro parlamentar engendrado, o empossado Governo da Coligação caiu, comprovadamente, por falta de ética política e desobediência à tradição democrática que vigorou desde a revolução. Aliás, pelas mesmas razões, já o candidato a Presidente da Assembleia da República, apresentado pela segunda força com assente parlamentar, tinha sido eleito.

Os Portugueses sentem-se defraudados, porque a expressão do seu voto foi adulterada, por políticos que não respeitam as regras do jogo democrático e colocam os seus interesses pessoais acima do interesse nacional.


Atendendo ao descrédito, que está a contaminar a nossa democracia, há o receio dos esforços caírem em saco roto e de Portugal estar a seguir o caminho da Grécia. 

CHEIA DE ALBUFEIRA 3


Cheia de Albufeira

11/11/2015

Pouco mais de uma semana, depois da cheia, e a cidade já começa a ficar de cara lavada, graças à determinação dos Proprietários, esforço do Pessoal da Autarquia, Corpo de Bombeiros, e à solidariedade de gente anónima que merece ser enaltecida.

O sol está radiante como é apanágio da região. Porém, estamos na época das chuvas e o tempo pode mudar a qualquer momento. A Autarquia e a Protecção Civil não podem facilitar nesta matéria. Há que limpar a ribeira, dar atenção às recomendações da APA, e analisar a drenagem das águas pluviais, na cidade.

Pelo que vi aqui no Facebook, alguns comerciantes da baixa estarão a ponderar a hipótese de interpor processo judicial contra a Autarquia. Mas, também esta foi atingida com a intempérie e a factura que lhe cabe não será pêra doce.

Estou consciente que há culpas e que devem ser extraídos ensinamentos para o futuro. Ainda assim, não me parece razoável uma tomada de posição dos comerciantes, neste sentido, sendo que, alguns terão seguros e os outros podem aceder às ajudas prontamente disponibilizadas pelo governo.

Tem de se aceitar que o factor determinante, para a invulgar tragédia do dia 1 de Novembro, foi a chuva intensa durante várias horas. Não é normal na nossa terra. A comprovar está o bom tempo que se tem feito sentir nos últimos dias, o que também pode explicar algum descuido.

Por outro lado, é preciso que haja a percepção de que a Autarquia, ao longo dos anos, tem colaborado com os empresários da baixa, tornando esta área da cidade hegemónica e atractiva, para turistas e outros frequentarem os seus estabelecimentos.

A haver queixas, devia ser dos donos de estabelecimentos fora do perímetro, agora atingido, que desde há muito vêem quebras nos seus negócios e observam a constante correria para o “palco” de eventos apelativos custeados pelo erário público.


HC/.     







MOMENTO POLITICO NACIONAL

Momento Político Nacional

08/11/2015

Portugal vive, actualmente, num circo com trapezistas diabólicos. No lado da assistência, os mais cautelosos têm medo das piruetas exageradas, enquanto os afoitos gostam da tragédia.

É neste cenário aparente que o povo vai desbobinando, nomeadamente aqui no Facebook, esquecendo-se, por vezes, que o ouro de Salazar se esgotou há muito e que Portugal endividou-se, demasiadamente, para continuar a dar espectáculo.

Perceba-se que a austeridade teve início, ainda, no governo do Eng. José Sócrates e apesar de a coligação ter recuperado, nalguns indicadores, após a derrocada de 2011, o País depende muito do exterior e está à mercê dos credores.

Neste contexto, os episódios que se desenrolam à margem da ética política e da tradição democrática, certamente, não agradam aqueles que investiram na nossa dívida e de que Portugal precisa para operações futuras.


Qualquer desajusto que ponha em causa as responsabilidades assumidas pode comprometer irremediavelmente a nossa democracia !!!      

CHEIA DE ALBUFEIRA 2

Dever de Falar Claro

Cheia de Albufeira, 01Nov.2015

06/11/2015

Passada a tempestade, é tempo de fazer contas à vida. Os danos são avultados. As limpezas estão em curso e há equipamentos a substituir. Muitas viaturas também foram danificadas. Para alguns segue-se o diálogo, nem sempre fácil, com as seguradoras.

Os Bombeiros não têm tréguas a esgotar caves e em tudo o que podem ser úteis. O pessoal da EDP e das Telecomunicações também reparam avarias provocadas pela intempérie.      

A Autarquia tem um imenso trabalho a seu cargo. Limpeza dos espaços públicos, remoção dos despojos, repavimentações e eventuais reparações nas condutas da água e dos esgotos.

Felizmente não houve vítimas a lamentar no concelho e o Governo, depois da visita do Senhor Ministro da Administração Interna, já veio dizer que disponibiliza três hipóteses de ajudas.

Olhando para o futuro, diria que não é fácil contrariar a força da natureza, mas é possível tirar ensinamentos desta triste ocorrência.

Não sei se ainda existe a figura de Guarda-Rios. Há anos viam-se os Cantoneiros a limpar as sarjetas e a desobstruir as linhas de água. Hoje, o expediente é outro. Temos um Corpo de Protecção Civil que faz simulacros, mas não se apercebeu ou subestimou o perigo do mastro mais alto do Cerro de Malpique, cuja lâmpada esteve fundida ou avariada, durante vários anos. Agora, mostrou-se incapaz de fazer a leitura de dados difundidos pela meteorologia e apareceu depois da tragédia que só não colheu vidas humanas por ter sido num domingo.  

Atendendo às condições urbanísticas da cidade e à subida do nível do mar, tem de haver uma atenção especial à drenagem das águas pluviais.

1 - É incomportável a água do Pátio e do Cerro da Alagoa escoar para a baixa da cidade. (Algumas ruas parecem rios nos momentos de chuvadas fortes)

2 – Os leitos das linhas de água, mormente a sul da E.N.-125, e da ribeira principal, para onde convergem, têm de estar vigiados e ser limpos, antes da época das chuvas. E devem ser criados desvios colaterais, a montante da ribeira principal, com capacidade de armazenamento permeável.   

3 – As comportas de que se fala terão de ser geridas em função dos fluxos e da capacidade do escoamento, para o mar, através da conduta subterrânea.


Independentemente da capacidade de absorção adoptada nas obras da Polis, estou convencido que a frequência das inundações, na parte baixa da cidade, tenderá a aumentar. Ainda assim, se estes conselhos tiverem eco a consciência de quem está no comando ficará aliviada. O resto está nas mãos de Deus e do São Pedro.

CHEIA DE ALBUFEIRA

Dever de Falar Claro   

Cheia de Albufeira, 01Nov.2015

02/11/2015

O que aconteceu ontem, em Albufeira, foi uma tragédia com danos materiais incalculáveis, felizmente sem vitimas a lamentar. Muita força para todos os atingidos e uma palavra de reconhecimento pelo esforço do Corpo de Bombeiros.

Não adianta apontar o dedo a culpados, quando a natureza está em comando. A baixa da cidade tem dois problemas incontornáveis. É a foz de uma ribeira que pode trazer surpresas, a quem está no seu caminho, e o nível do oceano está a subir.

Veja o que publiquei no Jornal Notícias de Albufeira, em Out. de 2014.

“O Tempo Acabará por Pintar um Quadro Irreversível”


“Se chover em Albufeira como choveu em Lisboa e na Lourinhã, no passado dia 22 de Setembro, será uma calamidade para a população e para o comércio do centro.

O avanço do mar já constitui um problema para o litoral e as mudanças climáticas que se verificam acarretam risco ainda maior, para Albufeira.

O desenvolvimento urbanístico comprometeu a permeabilização dos solos e as águas pluviais encaminham-se para a parte baixa da cidade que tem cada vez mais dificuldade em escoar para o mar.

A principal linha de água foi estrangulada e o canal subterrâneo de descarga deixa dúvidas quanto à sua eficácia, numa situação extrema.

Em vez deste canal, concebido há quase cem anos, devia ter sido permitida a entrada do mar, pela Avenida 25 de Abril e Rua Cândido dos Reis até ao ribeiro, actualmente, Avenida da Liberdade. E serem projectados quebra mares, a nascente do Sol e Mar e a poente do Inatel, respectivamente.

Apesar de o projecto sacrificar algum casario, o Burgo teria ganho um lençol de água, nivelado pelo mar, com capacidade para encaixar as enxurradas de eventuais chuvas intensas.

Hoje, Albufeira tinha uma marina de rara beleza que engrandecia a marca turística e valorizava a sua economia.

As praias, Peneco e Inatel, tinham o resguardo dos referidos quebra mares e o assoreamento natural garantia a sua defesa contra a subida do mar.

Porém, à época do trabalho braçal, Albufeira não tinha recursos.

Já no período das máquinas e da tecnologia a apetência pelo investimento imobiliário visou, apenas, o lucro imediato. A cidade não foi interpretada de forma séria e tanto os executivos camarários, que se sucederam, como os senhores da Polis não deram contributo convincente.

O tempo acabará por pintar um quadro irreversível. Dentro de duas ou três décadas, os prédios vão se degradar e, atendendo à elevada carga fiscal, as famílias não terão capacidade financeira para as devidas reparações. Por outro lado, a água da pluviosidade que atingir a Praça dos Pescadores não será sumida por processo natural e as inundações vão ser uma constante, mesmo que a rebentação do mar seja afastada, com trasfegas de areia”.    



quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Dever de Falar Claro

29/10/2015

Segundo notícias que correm, foi decidido aliviar a carga de taxas e impostos que recai sobre os munícipes do concelho de Albufeira. Do facto, os albufeirenses têm de estar satisfeitos. Todavia, em nome da transparência, há perguntas que se impõem:

1 – É normal que a assistência financeira contratualizada ao abrigo do PAEL, na ordem dos 16 milhões de euros, cuja maturidade era de 20 anos, tenha sido liquidada com uma antecipação superior a 18 anos?

2 – A redução da taxa de 0,50% para 0,35% em sede de IMI, no próximo ano, será suficiente para compensar o elevado esforço que foi exigido às famílias e às empresas do concelho devido ao exagero da reavaliação predial?    

3 – Não teria sido possível evitar o resgate que penalizou os munícipes, pela bitola mais alta, para rechear os cofres da Autarquia?

Relacionado com esta matéria aconselho a leitura das seguintes publicações no meu blogue, www.albufeiranocoracao.blogspot.pt : Jan.2011 - Desencontros; Ago.2013 - Imparidades Prediais; Jun.2014 - Orçamento Participativo, 2015; Fev.2015 - A Folga Financeira da Autarquia; Mar.2015 - Afinal Em Que Ficamos e Abr.2015 - A Indigna Folga Financeira da Autarquia.


Saudações cordiais.   
Dever de Falar Claro

11/10/2015

O Dr. António Costa transformou-se num derrotado solitário que oferece perigo. Qualquer que seja a sua opção prejudica a performance política do seu partido. À semelhança do que acontece com os partidos socialistas da Europa o seu protagonismo está a acelerar a reorganização do xadrez político nacional.

Se virar-se para a direita perde alguns mais à esquerda, maioritariamente, a favor do BE. Se virar-se para a esquerda perderá a ala moderada a favor do PSD.

No meio de tudo isto está um povo que sofre as consequências da calamidade em que o país foi deixado em 2011.

Com o processo de ajustamento por concluir e uma dívida que não é compatível com o desempenho da economia, Portugal precisa de estabilidade política, para fazer reformas e atrair investimento.

Tenho confiança na superior decisão do Senhor Presidente da República.

Se o Dr. António Costa viesse a ser empossado num governo aliado à esquerda, os mercados assanhar-se-iam de imediato e a austeridade teria de ser reforçada, ao contrário do alívio de que já se fala. Tendo em conta a necessidade de financiamento externo, Portugal entrava no caminho da Grécia e a auditoria permanente (Troika) regressava dentro de um ano.

   
Dever de Falar Claro

10/10/2015

Para a reunião de 3ª. Feira entre PàF e PS, sugiro ao Dr. Passos Coelho que deixe cair o IVA da Restauração, para 13% ou opte pelas taxas máxima e mínima em função dos produtos transaccionados. Numa contabilidade entre deve e haver esta cedência não resultava numa quebra substancial de receita do referido imposto, aliviava o sector de mais falências, e criava emprego !!!

HC/.




sexta-feira, 2 de outubro de 2015

ELEIÇÕES LEGISLATIVAS 2015




30/09/2015, Eleições Legislativas – 2015

No próximo de 4 de Outubro, vamos todos ser chamados a decidir, sobre o futuro do nosso País, para os próximos 4 anos.

Portugal esteve na iminência de ser declarado falido, no primeiro trimestre de 2011. Foi a 3ª.vez, desde o 25 de Abril, que um governo socialista conduziu o País a tamanha dificuldade.

A dificuldade financeira foi ultrapassada com um resgate no valor imensurável de 78 mil milhões de euros cujo memorando, negociado pelo governo do PS já em gestão corrente, contemplava a supervisão apertada dos credores (Troika).

O governo PSD / CDS-PP, saído das eleições de 7 de Junho de 2011, recebeu o País com a notação de lixo e um défice que não parava de subir devido às más opções políticas do seu antecessor e ao volume de dívida escondida.

Nestas condições, a austeridade era inevitável.

Apesar de o governo da coligação já ter resolvido muitos problemas do passado, o ajustamento ainda não está concluído. Todavia, Portugal está a cumprir o contrato que foi assumido com os credores, sem precisar de ajuda adicional, e garantiu credibilidade nos mercados para colocar dívida soberana a taxas dignas.

Lembrar-se-ão que o actual secretário-geral do PS, candidato a primeiro-ministro, nestas eleições, foi número 2 dos governos que estão na base das dificuldades, ainda hoje, sentidas pelo povo.

Com a situação controlada e melhorias à vista, o que já foi confirmado pela Standard & Poor`s, faço votos para que o caldo não se entorne, no dia 4 de Outubro, e o esforço dispendido pelos portugueses não seja posto em causa.    


HC/.

A INTENTONA DO PEC IV

25/09/2015, A Intentona do PEC-IV

Contrariamente aos planos anteriores, o PEC IV não foi negociado com o maior Partido da oposição, nem era do conhecimento do Senhor Presidente da República. Foi acordado com as Instituições Europeias e com a Senhora Merkel que aparentava se encantar com o “charme” do Eng. José Sócrates.
Uma vez apresentado na Assembleia da República, encarapuçado de moção de confiança do governo, revelava 2 objectivos do Eng. Sócrates.
O primeiro era esfrangalhar o PSD.
O segundo, caso não passasse, era o primeiro-ministro pedir a demissão ao Senhor Presidente da República, tal como fez, e quem viesse atrás que fechasse a porta.
Mas o Eng. Sócrates avaliou mal a situação. Os investidores externos, à medida que a dívida se vencia, resgatavam e não reinvestiam. Eram os bancos domésticos que estavam a ir aos leilões, com empréstimos do BCE, que a dada altura também pediu reforço de garantias. Os bancos não tinham condições para prestar as referidas garantias, ou seja fazer aumentos de capital, e os banqueiros, unanimemente, disseram ao ministro das finanças para pedir de imediato a ajuda externa.
O País estava pura e simplesmente na bancarrota, sem recursos para cumprir os compromissos correntes e, desta forma, foi o governo socialista, já em gestão corrente, que teve de pedir o resgate no valor de 78 mil milhões de euros e negociar o respectivo memorando que contemplava a supervisão dos credores (Troika).
Se os PEC`s não tivessem sido interrompidos, Portugal teria de ser resgatado da mesma forma. A dificuldade de se financiar nos mercados tornava o serviço da dívida mais oneroso e não nos livrávamos, tão cedo, da supervisão externa.
Em conclusão os portugueses estavam, hoje, em piores condições, tal como sucede aos gregos, independentemente dos resultados de sufrágios eleitorais.
           
HC/.


CAMPANHA LEGISLATIVAS 2015



24/9/2015 – Campanha, Legislativa, 2015

Neste período de campanha eleitoral vêem-se por aqui muitas reivindicações e promessas. Na minha opinião, o enfoque devia centrar-se, mais, no debate sobre a política económica e o crescimento do produto interno bruto.

Não é sério exagerar numa pretenciosa partilha de recursos que a economia não gera, quando falta baixar a percentagem da dívida para Portugal se precaver da ferocidade dos mercados.

HC/.


quarta-feira, 19 de agosto de 2015

GUISADO ADULTERADO

Post “Albufeirenses Genuínos – Grupo AG”

O “Guisado Adulterado” está a ficar interessante!

16/08/2015

No dia 12/08/2015 relatou-me um Amigo que tinha sido adicionado a um grupo fechado, denominado “Albufeira e o Futuro”. Fui indagar sobre o assunto e, de facto, verifiquei um vasto número de pessoas adicionadas ao referido grupo, pelo seu administrador. Como é uma questão que me interessa não hesitei em solicitar a minha inclusão. O meu pedido esteve pendente durante um dia, mas capitulou em 14/08/2015. Para obviar incertezas reformulei-o e há dois dias que aguarda a sua sorte, o que já não me deixa dúvidas de ter sido indeferido.

Saliento que a minha intenção visava dar contributo à terra que me viu nascer, mas fui impedido de exercer essa liberdade.

Os administradores de grupos fechados terão o direito de escolher e de banir os aderentes. Porém, quando está em causa o futuro da nossa terra, não é justo excluir um único albufeirense, que seja, independentemente do contributo que este possa dar.

Mas este “guisado adulterado” sugere-me outras dúvidas!


Estará o administrador verdadeiramente interessado no futuro de Albufeira? Porquê a censura? Seja qual for a sua condicionante não devia remeter-se à negação silenciosa. Sou apologista da frontalidade e defensor intransigente da transparência.

Mormente nos aspectos que têm a ver com pessoas a responsabilidade das atitudes não pode deixar de ser assumida com clareza!

Não é por acaso que tenho publicado muito sob o lema “Dever de Falar Claro”.

Mas há outros factos que merecem análise. O administrador escolheu intuitivamente a encenação de um hipotético teleférico, para ilustrar a página. Entendeu, portanto, que era a melhor forma de simbolizar o futuro de Albufeira. Entretanto, tendo eu colocado um post, neste grupo, a dizer que fui a primeira pessoa a falar e a escrever sobre o referido teleférico, logo, veio a terreiro agradecer ao autor da fotografia, e, ao mesmo tempo, manifestar o seu repúdio por uma eventual construção para este tipo de equipamento.

Afinal em que ficamos? Quantas vezes por dia, é que o administrador muda de casaca? O facto de já não estar de acordo com o outlook que abonou à página é, no mínimo, desorientador para os membros do grupo.

Nestas condições, terá este senhor credibilidade para liderar uma discussão séria sobre o futuro da nossa terra? Deixo o assunto à Vossa consideração!

Aquele Abraço.        
   

   

ALBUFEIRENSES GENUÍNOS (?)

Post “Albufeirenses Genuínos – Grupo AG”

Balanço e Considerações.

07/07/2015

Passada uma semana desde a minha última publicação, nesta plataforma, é altura de fazer balanço e voltar à antena.

Assim, começo por agradecer às Amigas e ao Amigo que tiveram a gentileza de manifestar o seu agrado pelo meu post de 30/06/2015. Agradeço também a todos os que leram sem se revelarem e, ainda, àqueles cujos likes, eventualmente, tenham sido removidos ou ocultados.

Registei a falta de orientações da administração do Grupo, para as quais também tinha apelado, e assisti a um incompreensível incómodo devido à limpeza da plataforma que só pecou por tardia. Aliás, é justo referir que a estrutura melhorou no aspecto informativo e na lisura dos posts e dos comentários.

Porque a falta de transparência levou-me à evidência e porque o meu carácter impede-me de desistir, gostaria ainda de fazer outras considerações relacionadas com o nome do Grupo e com os seus estatutos:

1 – A designação “Albufeirenses Genuínos – Grupo AG” é instigadora de focos de tensão. Para o Grupo AG, pessoas oriundas de outras paragens, que vivem no concelho, são “cidadãos bastardos”. Mas os seus filhos que aqui nasceram são cidadãos genuínos. No seio dos “cidadãos ilegítimos”, que já lhes pesa o fardo de não poderem conviver com as recordações da infância, haverá talentos que também gostariam de publicar e de mostrar as suas capacidades na Plataforma de Comunicações da terra que adoptaram como sua. Para estes, a interdição será frustrante.

2 – Albufeira tem sabido receber bem quem vem de fora e não me parece correcto que venha alguém forçar divisões com uma estrutura que devia ser unificadora. Muitos albufeirenses também optaram por outras terras do nosso País. Outros emigraram. O melhor que pode acontecer a todos é sentirem-se integrados e não descriminados.

3 – Em relação aos estatutos, concordo com a proibição de textos sobre política partidária. Porém, limitar a liberdade de expressão, em questões que têm a ver com a vida da nossa terra, não faz sentido. A política é omnipotente e está intrinsecamente ligada aos assuntos e às conversas. Na observação de uma imagem ou de fotografia também há leituras políticas, … e poderia continuar. Não vejo que haja mal nisso. Antes pelo contrário, os inerentes fóruns de diálogo serviriam para enriquecer consciências e para pressionar quem tem o remédio para curar alguns males.

Apesar de tudo, garanto-vos que continuarei a andar por aqui, como albufeirense sem rótulo, interessado na defesa da Nossa Terra e dos seus valores.

Um Grande Bem-Haja, para TODOS!

VIVA ALBUFEIRA   

ALBUFEIRENSES GENUÍNOS

Post – Grupo “Albufeirenses Genuínos”
  
30/06/2015

Ao verificar que a forma como vinha apresentando os destaques diários do meu blogue, induzia a que alguns entrassem de imediato no blogue, sem lerem o conteúdo seleccionado, alterei o look das apresentações.

Estou longe de ser hábil nesta tecnologia e apresento, humildemente, as minhas desculpas pelo eventual incómodo operacional.

Ao longo do dia de ontem li, nesta plataforma, alguns comentários de pessoas que detestam política. Respeito as suas posições, mas espero que a vontade das maiorias seja sempre respeitada no meu País e que o regime democrático se fortaleça.

Meus Amigos, - Tudo é política. A política é omnipotente. O que vos apresento são ideias e factos relacionados com a nossa terra, que também será política!

Mas não é política partidária!

De acordo com os valores que defendo, fazer política partidária, neste caso, seria abster-me de comentários sobre a realidade e ser conivente.

Muitos leram sem se revelar! Outros não tiveram medo!

Só voltarei a publicar se verificar que há essa vontade expressa dos Amigos do Grupo e dos seus Administradores.
   
Para todos, o meu Bem-Haja!


VIVA ALBUFEIRA   

MERECIDA HOMENAGEM

Post “Albufeirenses Genuínos – Grupo AG”
 
Merecida Homenagem
   
29/06/2015
 
Há dias, ao ler o conteúdo do diálogo estabelecido num fórum de grupo público fechado, constatei a deselegância com que uma senhora foi tratada, por dizer que Albufeira estava descaracterizada.

A Senhora não disse nada que não corresponda à realidade. Revelou ao seu interlocutor que já vinha a Albufeira antes de ele ter nascido e esforçou-se por mostrar-lhe que conhecia a cidade.

Disse-lhe que jogou bilhar no Bailote e que tinha tido um tio médico que não era o Calaça. Deu-lhe todas as dicas, mas não resultou.

Como a conversa já estava a ficar chata, com oferta de visitas guiadas pelo meio, a Senhora disse ao seu interlocutor que não queria continuar com aquele triste diálogo e pediu-lhe para também parar.

Sabendo de quem se tratava, fiz um like no comentário da Senhora e deixei o meu depoimento. Como o conteúdo não terá agradado ao referido interlocutor, o fórum de diálogo foi removido do sistema sem deixar rasto.

É uma atitude indigna que só pode contribuir para assanhar, ainda mais, os que vêem a realidade.

Mas esta novela sugeriu-me evidenciar factos que estão na memória dos albufeirenses: O avô e o pai desta Senhora, que merece todo o respeito, nasceram em Albufeira.

Seu pai rumou a Lisboa com tenra idade, para tirar um curso de comércio. Fez-se Homem e, dotado de capacidades ímpares, tornou-se empreendedor de nomeada.

Fez fortuna em Portugal e na Bélgica.

Nunca deixou de vir a Albufeira, onde teve uma Fábrica de Xarope e Farinha de Alfarroba a laborar até à década de 70. No inicio dos anos 60, mandou construir o Hotel Sol e Mar e um prédio de apartamentos para o pessoal, no Largo da Meia Laranja. Obras de que certamente se orgulhava, mas que já não inaugurou.

Foi um grande impulsionador do turismo em Albufeira. Sabe-se que tinha em carteira outros projectos de vulto, mas a vida foi-lhe roubada e também Albufeira ficou a perder. Estou a falar de ANTÓNIO JOAQUIM VINHAS CABRITA, a quem Albufeira deve uma merecida homenagem!



Henrique Coelho

MENSAGEM IMPORTANTE

Post Grupo “Albufeirenses Genuínos”

24/06/2015

Mensagem Importante!

Neste momento de balanço prévio não posso deixar de manifestar o meu agradecimento à direcção do Jornal Notícias de Albufeira, no qual iniciei as minhas publicações.

Depois de uma primeira experiência, cujo feedback foi encorajador, regozijo-me com os resultados do meu Blogue “Albufeira no Coração”.

Num curto período, as minhas expectativas foram ultrapassadas, tanto em visitas como visualizações.

Os destaques do referido Blogue que vêm sendo reeditados, diariamente, no Facebook, também têm sucesso de leituras apesar da escassez de “likes”.

Percebo a opção de ler e não revelar. Mas não há que ter medo. Vivemos em Democracia e manifestar o interesse por questões de âmbito colectivo é um acto muito digno de cidadania. A Vossa “ousadia”, neste domínio, pode ser decisiva para a mudança de atitude que a Nossa Terra tanto necessita.

Aproveito o ensejo para encorajar, mormente os jovens do concelho que ambicionam um futuro melhor, a ganharem consciência acerca das razões que têm impedido outro modelo de desenvolvimento mais promissor.

Tal como venho afirmando, desde há muito, “Albufeira Precisa de Mais”. Ainda assim, estou convencido que uma corrente de opinião gerada a partir do debate aberto, sério e responsável, pode garantir a forma de pressão que é necessária para Albufeira mudar de rumo.

Um grande Bem-Haja para todos!     
   

Henrique Coelho

sábado, 6 de junho de 2015

AFINAL EU ESTAVA CERTO!

Afinal eu Estava Certo!

Do discurso que proferi na Assembleia-Geral da Apal, em Dezembro de 2007, destaco o que passo a citar:

“Não se entende o facto da Marina ainda não dispor de Clube Náutico. Condição limitadora, para a prática de desportos de mar, que daria um brilho especial a Albufeira, ao longo de todo o ano. O Porto de Abrigo, foi construído para permitir a entrada das embarcações na Marina e considerado obra pública, por dar abrigo aos pescadores. No meio de tanta estratégia, não houve a devida atenção, para o contributo que este equipamento podia trazer para a valorização da cidade. Por isso, também esta obra não foi executada em moldes para proporcionar condições à prática de desportos de mar, atracar navios de cruzeiro de pequeno porte, abrir novas perspectivas à economia local, e valorizar produto de excelência, como seria desejável”, fim de citação.

A vocação económica do concelho, com epicentro no turismo, apresenta-se volátil devido à estagnação do produto. Não é por acaso que tenho afirmado no Jornal Notícias de Albufeira e no meu blogue, que “Albufeira Precisa de Mais”.

Ninguém deu ouvidos. Nomeadamente, a Autarquia não fez a parte que lhe cabia. Preferiu penalizar as famílias e as empresas do concelho e, mais recentemente, colocar a “massa” a render na banca. Não preparou o dossiê do investimento público, que é necessário, e, por conseguinte, não está a candidatar projectos aos fundos do Portugal 2020.


Afinal eu estava certo. Actualmente, o País já discute as potencialidades do mar e o seu aproveitamento para desportos náuticos e turismo de cruzeiros.

Jun.2015, Henrique Coelho