sábado, 4 de outubro de 2014

Nesta eleições é preciso separar o trigo do joio

Notícias de Albufeira, 01 Jun 2011

    Nestas Eleições é Preciso Separar o Trigo do Joio

    Muita coisa andava mal e a conclusão a que se chega é que o País foi desgovernado por muito tempo. Por isso, o Senhor Presidente da República dissolveu o Parlamento e convocou eleições legislativas, que deviam de realizar-se mais cedo.
    Por muito menos, o ex-presidente despediu Santana Lopes, que até pôs os bancos a pagarem mais. Ou, por hipótese, pode ter sido essa, exactamente, a razão.
    Tendo em conta as eleições que aí vêm, é preciso que os Portugueses sejam hábeis a separar o trigo do joio. Percebam que estes governantes não defenderam o País, externa e internamente, nem acautelaram as melhores condições para o povo.
    Divertiram-se a canalizar o resto dos fundos estruturais e outros recursos financeiros, para dois tipos de clientela: a do quanto mais melhor - que é insaciável, e outra, em crescendo, de dependentes indefesos, a quem distribuem subsídios esmola.
    Portugal não tem poços de petróleo, para servirem de contrapartida a esta política, desastrosa, e o guito esgotou-se. Com o País teso, hipotecado, e endividado até à China, o governo não fez mais que dar argumentos, às agências de rating, para cortarem a direito e deitar tudo ao lixo. Inclusivé, uma classe média que já vestia terno, sem chapas no traseiro, e animava a economia.
    Figurantes, apanhados por este baile, esforçam-se por acertar a dança, mas muitos tiveram de desistir. Outros, mais afoitos, entraram no gozo, à sua custa, e têm vergonha da triste realidade a que chegaram. Por diferentes razões, a faixa da pobreza cresceu, rapidamente, em Portugal. Não havia forma mais implacável, para enxovalhar os portugueses e descredibilizá-los, perante o Mundo.
    Os próximos tempos vão ser de dificuldades. Contudo, os portugueses não podem perder a esperança, e não adianta dizerem que os políticos são todos iguais, porque há, com certeza, uns, piores que os outros. Muito menos, interessa que se abstenham da responsabilidade cívica de irem votar, nestas eleições legislativas.
    Acredito que ainda há pessoas sérias a lutar, diariamente, para as coisas melhorarem, e estou convencido que outros patriotas, com sentido do dever público, queiram juntar-se. São esses que devem ser escolhidos, para credibilizar o poder político, em Portugal, e criar melhores condições para os Portugueses.
    Desta vez, é o Parlamento e o Governo que estão em causa, mas a mesma receita deve ser aplicada, a seu tempo, também, aos outros órgãos de representatividade democrática.
    Viva a democracia … Viva PORTUGAL.


Henrique Coelho

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