25/09/2015, A Intentona do PEC-IV
Contrariamente aos planos anteriores,
o PEC IV não foi negociado com o maior Partido da oposição, nem era do
conhecimento do Senhor Presidente da República. Foi acordado com as
Instituições Europeias e com a Senhora Merkel que aparentava se encantar com o
“charme” do Eng. José Sócrates.
Uma vez apresentado na Assembleia da
República, encarapuçado de moção de confiança do governo, revelava 2 objectivos
do Eng. Sócrates.
O primeiro era esfrangalhar o PSD.
O segundo, caso não passasse, era o
primeiro-ministro pedir a demissão ao Senhor Presidente da República, tal como fez,
e quem viesse atrás que fechasse a porta.
Mas o Eng. Sócrates avaliou mal a
situação. Os investidores externos, à medida que a dívida se vencia, resgatavam
e não reinvestiam. Eram os bancos domésticos que estavam a ir aos leilões, com
empréstimos do BCE, que a dada altura também pediu reforço de garantias. Os
bancos não tinham condições para prestar as referidas garantias, ou seja fazer
aumentos de capital, e os banqueiros, unanimemente, disseram ao ministro das
finanças para pedir de imediato a ajuda externa.
O País estava pura e simplesmente na
bancarrota, sem recursos para cumprir os compromissos correntes e, desta forma,
foi o governo socialista, já em gestão corrente, que teve de pedir o resgate no
valor de 78 mil milhões de euros e negociar o respectivo memorando que
contemplava a supervisão dos credores (Troika).
Se os PEC`s não tivessem sido
interrompidos, Portugal teria de ser resgatado da mesma forma. A dificuldade de
se financiar nos mercados tornava o serviço da dívida mais oneroso e não nos
livrávamos, tão cedo, da supervisão externa.
Em conclusão os portugueses estavam,
hoje, em piores condições, tal como sucede aos gregos, independentemente dos
resultados de sufrágios eleitorais.
HC/.
Sem comentários:
Enviar um comentário