Época Balnear
18/11/2015
Faz hoje um mês que a época balnear
encerrou, oficialmente, em Albufeira e o tempo é o que se vê. Sol radiante,
água do mar a 19ºc e a temperatura do ar a rondar os 23 graus centígrados.
Há dias, um turista irlandês que
resolveu se banhar no mar da Praia do Peneco apareceu a boiar sem vida. Terá
sido morte natural. Porém, nas praias vigiadas são evitadas muitas desgraças
como a que aconteceu a este turista que não veio a Albufeira para visitar monumentos.
Veja o que publiquei no blogue:
www.albufeiranocoracao.blogspot.pt, na última vez que abordei este assunto, em
Março de 2015
Período da Época Balnear.
“O Senhor Presidente da Câmara,
acompanhado de outras autoridades civis e militares, anunciou o período da
época balnear para este ano: 15 de Maio a 18 de Outubro.
Apesar de o período já ter sido dilatado
percebe-se que o produto dominante continua a não ser suficientemente
valorizado.
Tem de haver pragmatismo na análise. Quem
vem ao Algarve, onde Albufeira se insere, fá-lo por causa das praias e do
clima, independentemente da altura do ano. Golfistas e outros que também nos
visitam espreitam os momentos solarengos para ganharem algum bronze e, porque
não, dar um mergulho.
O combate à sazonalidade passa, em
primeiro lugar, pela mestria de tirar partido das potencialidades naturais e
melhorar a eficácia do produto primário. Falta fazer muito neste campo.
Contudo, no quadro actual, é possível melhorar a oferta.
Houve uma tentativa para os
estabelecimentos da cidade estarem abertos, no período da época baixa, mas falta
entender o interesse das praias emblemáticas do concelho manterem a
operacionalidade dos respectivos apoios, durante o ano, com serviços reduzidos
e taxas low cost no inverno.
Algumas concessões pertencem a bares
ou restaurantes cuja capacidade de atrair clientela não é afectada com o mau
tempo. Antes pelo contrário, a bravura do mar desperta afluência de público. Nestes
casos, a viabilidade das explorações deve ser encarada num contexto de inter-partilha
sustentável, sendo que as quebras de negócio dos apoios de praia não comprometem
o sucesso económico das concessões.
Os visitantes, provenientes de realidades
climáticas adversas, é que não podem deixar de ter segurança e sentirem-se
defraudados, mormente nos dias solarengos de inverno, sob pena da inerente propaganda
negativa reverter em prejuízo para o destino.
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