sexta-feira, 20 de novembro de 2015

ÉPOCA BALNEAR

Época Balnear

18/11/2015

Faz hoje um mês que a época balnear encerrou, oficialmente, em Albufeira e o tempo é o que se vê. Sol radiante, água do mar a 19ºc e a temperatura do ar a rondar os 23 graus centígrados.

Há dias, um turista irlandês que resolveu se banhar no mar da Praia do Peneco apareceu a boiar sem vida. Terá sido morte natural. Porém, nas praias vigiadas são evitadas muitas desgraças como a que aconteceu a este turista que não veio a Albufeira para visitar monumentos.

Veja o que publiquei no blogue: www.albufeiranocoracao.blogspot.pt, na última vez que abordei este assunto, em Março de 2015      

Período da Época Balnear.

“O Senhor Presidente da Câmara, acompanhado de outras autoridades civis e militares, anunciou o período da época balnear para este ano: 15 de Maio a 18 de Outubro.

Apesar de o período já ter sido dilatado percebe-se que o produto dominante continua a não ser suficientemente valorizado.

Tem de haver pragmatismo na análise. Quem vem ao Algarve, onde Albufeira se insere, fá-lo por causa das praias e do clima, independentemente da altura do ano. Golfistas e outros que também nos visitam espreitam os momentos solarengos para ganharem algum bronze e, porque não, dar um mergulho.

O combate à sazonalidade passa, em primeiro lugar, pela mestria de tirar partido das potencialidades naturais e melhorar a eficácia do produto primário. Falta fazer muito neste campo. Contudo, no quadro actual, é possível melhorar a oferta.

Houve uma tentativa para os estabelecimentos da cidade estarem abertos, no período da época baixa, mas falta entender o interesse das praias emblemáticas do concelho manterem a operacionalidade dos respectivos apoios, durante o ano, com serviços reduzidos e taxas low cost no inverno.

Algumas concessões pertencem a bares ou restaurantes cuja capacidade de atrair clientela não é afectada com o mau tempo. Antes pelo contrário, a bravura do mar desperta afluência de público. Nestes casos, a viabilidade das explorações deve ser encarada num contexto de inter-partilha sustentável, sendo que as quebras de negócio dos apoios de praia não comprometem o sucesso económico das concessões.

Os visitantes, provenientes de realidades climáticas adversas, é que não podem deixar de ter segurança e sentirem-se defraudados, mormente nos dias solarengos de inverno, sob pena da inerente propaganda negativa reverter em prejuízo para o destino.


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