Não é Honroso Hipotecar o Futuro da Nação
15/06/2016
Apesar
de as taxas de juro já serem negativas, o investimento estagnou e a economia patina.
Os volumes de imparidades e de crédito malparado que fazem furor na banca e o índice
do desemprego a penalizar o rendimento das famílias comprovam a decadência.
Quando
tudo fazia crer que Portugal tinha recuperado da bancarrota de 2011, e já
estava a voltar à normalidade, foi empossado um governo, com apoio parlamentar
duvidoso, cuja acção se limita a reverter medidas, colocar boys, e a distribuir
esmolas por uma clientela determinada a estoirar os cacos que ainda restam.
Os
maus indicadores confirmam a falta de confiança dos investidores e o país
empobrece a cada dia que passa. Já há quem apele a consensos, porventura, na
tentativa de arranjar cúmplices para as contrariedades. O Primeiro-Ministro,
com a arrogância que lhe é peculiar, também entrou neste baile para dizer que o
PSD precisa de tempo.
Recorde-se
que já o anterior Presidente da República tinha lançado o mesmo apelo, noutras
circunstâncias, e, a PàF, depois de vencer as últimas legislativas, também se disponibilizou
a sacrificar a sua vitória eleitoral, para negociar um acordo de governo, em
nome do interesse nacional.
Foi
tudo recusado, com indolência e falta de sentido de estado! Toda a gente
percebeu que o “Impetuoso lutador” tinha de ser coroado, a qualquer custo.
O
PSD não precisa de tempo. No actual quadro político, tem mais do que
legitimidade para exercer oposição firme aos devaneios deste governo e já deu
provas da sua capacidade para assumir outras responsabilidades. Assim a via
democrática o requeira.
A
seu tempo, os portugueses que ainda estão apáticos, perceberão que não é honroso
hipotecar o futuro da Nação.
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