A Factura Chega a Todos
20/06/2016
Apesar
de se dizer por aí que Portugal está mais alegre, a falta de honestidade
política e a dissonância partidária não deixam o país sorrir.
Os
premiados com pequenos engodos tardam a perceber que o dinheiro não cresce nas
árvores e o que está a acontecer neste país não é uma situação nova.
Protagonistas do mesmo desígnio político já concluíram este trajecto sujo,
noutras latitudes, e as consequências foram devastadoras.
Enquanto
Portugal vai se endividando, com os juros a subirem, vale a pena rever um pouco
do seu historial, na certeza de que a factura chega a todos.
Em
2011, o governo corrompido do Eng. José Sócrates, depois de ter levado o país à
bancarrota, já em gestão corrente, viu-se obrigado a pedir e negociar a ajuda
financeira, indispensável, para o Estado não entrar em incumprimento. Em
resultado das eleições legislativas, que tiveram lugar a seguir, foi empossado
o governo da coligação PSD/CDS, cuja missão era cumprir os acordos que os
socialistas tinham assumido com as instituições que resgataram Portugal.
A
governação, super vigiada por auditores das entidades credoras, não foi tarefa
fácil e nem tudo correu sobre rodas. A austeridade, iniciada no referido
governo de Sócrates, não pôde ser removida e criou sérias dificuldades aos
portugueses. Apesar de tudo, a coligação PSD/CDS cumpriu o mandato e venceu, de
novo, as últimas legislativas. O povo premiou a mestria do Dr. Pedro Passos
Coelho, que, à frente do seu executivo, terminou o ajustamento com sucesso,
lançou novas sementes de esperança, e credibilizou Portugal.
Em
2015, a guinada política que alterou o quadro parlamentar e produziu o actual
governo, voltou a empurrar o país para os piores lugares dos rankings. Ninguém
de bom senso entende o “patriotismo” de quem apoia as facetas do líder
socialista. Não percebe a recusa do PS em aceitar e admitir, tanto a derrota
eleitoral como o seu passado tenebroso, muito menos, pode concordar com a
ousadia desta geringonça que está a reverter a consolidação que Portugal vinha
alcançando desde 2014.
Há
o risco do país não aguentar este embuste. As debilidades evidentes e o
previsível agravamento da crise na União Europeia, com a eventual saída do
Reino Unido, são motivos que devem preocupar os portugueses.
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