quinta-feira, 30 de junho de 2016

A FACTURA CHEGA A TODOS

A Factura Chega a Todos
 
20/06/2016

Apesar de se dizer por aí que Portugal está mais alegre, a falta de honestidade política e a dissonância partidária não deixam o país sorrir. 

Os premiados com pequenos engodos tardam a perceber que o dinheiro não cresce nas árvores e o que está a acontecer neste país não é uma situação nova. Protagonistas do mesmo desígnio político já concluíram este trajecto sujo, noutras latitudes, e as consequências foram devastadoras.

Enquanto Portugal vai se endividando, com os juros a subirem, vale a pena rever um pouco do seu historial, na certeza de que a factura chega a todos.

Em 2011, o governo corrompido do Eng. José Sócrates, depois de ter levado o país à bancarrota, já em gestão corrente, viu-se obrigado a pedir e negociar a ajuda financeira, indispensável, para o Estado não entrar em incumprimento. Em resultado das eleições legislativas, que tiveram lugar a seguir, foi empossado o governo da coligação PSD/CDS, cuja missão era cumprir os acordos que os socialistas tinham assumido com as instituições que resgataram Portugal.

A governação, super vigiada por auditores das entidades credoras, não foi tarefa fácil e nem tudo correu sobre rodas. A austeridade, iniciada no referido governo de Sócrates, não pôde ser removida e criou sérias dificuldades aos portugueses. Apesar de tudo, a coligação PSD/CDS cumpriu o mandato e venceu, de novo, as últimas legislativas. O povo premiou a mestria do Dr. Pedro Passos Coelho, que, à frente do seu executivo, terminou o ajustamento com sucesso, lançou novas sementes de esperança, e credibilizou Portugal.
Em 2015, a guinada política que alterou o quadro parlamentar e produziu o actual governo, voltou a empurrar o país para os piores lugares dos rankings. Ninguém de bom senso entende o “patriotismo” de quem apoia as facetas do líder socialista. Não percebe a recusa do PS em aceitar e admitir, tanto a derrota eleitoral como o seu passado tenebroso, muito menos, pode concordar com a ousadia desta geringonça que está a reverter a consolidação que Portugal vinha alcançando desde 2014.

Há o risco do país não aguentar este embuste. As debilidades evidentes e o previsível agravamento da crise na União Europeia, com a eventual saída do Reino Unido, são motivos que devem preocupar os portugueses.

  

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