sexta-feira, 6 de março de 2015

Afinal em que ficamos?

    Afinal em que ficamos?

     A gravidade do assunto leva-me a recordar que os valores da denunciada folga financeira da Autarquia ainda não foram desmentidos no mesmo órgão de comunicação que os difundiu. 
     Afinal em que ficamos?
     Está-se perante um défice de transparência que não é aceitável



     Os autarcas preferem enaltecer o desafogo financeiro da Autarquia, de forma telegráfica, em vez de assumirem as suas responsabilidades políticas e virem a terreiro dar explicações, convincentes, sobre uma questão que afecta a vida dos munícipes. 
     Acredito que haja razões fundamentadas para o Município ter recorrido a assistência financeira no âmbito do PAEL. Contudo, na falta de dados que contradigam os valores revelados, o que fica para a opinião pública é a ideia de que o resgate era evitável e que as famílias e as empresas não tinham de ser tão maltratadas, com o tédio de impostos e taxas altíssimas, para rechear os cofres da Autarquia.
     Por estas e por outras razões os munícipes mostram-se descrentes e, ao mesmo tempo, preocupados com as opções dos autarcas, em relação ao uso da disponibilidade financeira.
     Devido à qualidade do assessoramento e/ou à falta da formação específica, pós-eleição, que sugeri há 21 anos e foi referenciada, recentemente, pelo PSD nacional, para a generalidade dos autarcas, existe um enigma em Albufeira que carece de desmistificação.     

       Fev.2015 - Henrique Coelho

Sem comentários:

Enviar um comentário