As Portas Tardam em se Abrir.
20/10/2016
Ao verificar o surto de visualizações, apraz-me manifestar o meu agrado pelo interesse dispensado e
esclarecer os motivos que norteiam as publicações.
Na base da liberdade democrática, o objectivo tem
se pautado, essencialmente, por tornar claras as situações que, na minha
opinião, emperram e estorvam o desenvolvimento do nosso concelho. Há assuntos,
mormente do foro político, que mereciam ser tratados e discutidos num âmbito
mais restritivo. Contudo, as portas tardam em se abrir e, nestas condições, é
legítimo o atrevimento.
Não sou dono da verdade e valorizo o trabalho digno
de quem decide ou governa. Porém, como adepto do diálogo e conhecedor das lacunas
da terra que me viu nascer, sou apologista de que os contributos deviam ser, no
mínimo, valorizados e discutidos.
Ao contrário do prognosticado “défault”, na Instituição
com a incumbência de cuidar dos destinos da nossa terra, percebe-se que o excedente
financeiro, apenas, se reforçou. Nestas circunstâncias, os dirigentes não tinham
de recear os anseios da sociedade civil. Dispunham dos meios para se notabilizarem,
tanto no plano político como nos aspectos que têm a ver com o desenvolvimento
económico e social do concelho.
A um ano das eleições autárquicas, ainda é
possível reagrupar o potencial social-democrata. Todavia, acredito mais no resultado
prático de uma mudança de atitude política do que na opulência dos milhões da
Autarquia.
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