“As Sanções da União”.
26/07/2015
A
novela das sanções está em marcha e as Instituições Europeias mostram-se
determinadas a fazer cumprir as regras.
Apesar
da injustiça, Portugal não se livra do descrédito inerente.
Não
está em causa o desempenho do governo anterior nem as décimas do défice de
2015. As medidas que eventualmente vierem a ser imputadas a Portugal, resultam do
facto do governo actual não defender o interesse nacional e da irresponsabilidade
de reverter reformas.
Quando
o poder foi assaltado, no último trimestre de 2015, o país não tinha condições
para a geringonça conceder todos os privilégios, à sua clientela, numa
assentada.
Perante
estes factos a desconfiança instalou-se, o investimento amainou e a economia
estagnou, interrompendo a recuperação que já se fazia notar. Os dados são
conhecidos e podem ser analisados por quem ainda tem dúvidas.
Os
próximos tempos vão ser de grande expectativa. Vamos ver qual será a atitude
das Agências de Rating, nomeadamente da DBRS (canadiana), e os comportamentos,
nomeadamente, do BCE e dos mercados onde Portugal precisa de se financiar.
Há
o risco do esforço de quatro anos ir por água abaixo e dos portugueses serem
chamados, de novo, para pagar os devaneios de um governo que opta pela
estatização e já ameaça a Comissão Europeia.
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