sábado, 24 de setembro de 2016

AS SANÇÕES DA UNIÃO



“As Sanções da União”.

26/07/2015

A novela das sanções está em marcha e as Instituições Europeias mostram-se determinadas a fazer cumprir as regras.

Apesar da injustiça, Portugal não se livra do descrédito inerente.

Não está em causa o desempenho do governo anterior nem as décimas do défice de 2015. As medidas que eventualmente vierem a ser imputadas a Portugal, resultam do facto do governo actual não defender o interesse nacional e da irresponsabilidade de reverter reformas.

Quando o poder foi assaltado, no último trimestre de 2015, o país não tinha condições para a geringonça conceder todos os privilégios, à sua clientela, numa assentada.

Perante estes factos a desconfiança instalou-se, o investimento amainou e a economia estagnou, interrompendo a recuperação que já se fazia notar. Os dados são conhecidos e podem ser analisados por quem ainda tem dúvidas. 

Os próximos tempos vão ser de grande expectativa. Vamos ver qual será a atitude das Agências de Rating, nomeadamente da DBRS (canadiana), e os comportamentos, nomeadamente, do BCE e dos mercados onde Portugal precisa de se financiar.


Há o risco do esforço de quatro anos ir por água abaixo e dos portugueses serem chamados, de novo, para pagar os devaneios de um governo que opta pela estatização e já ameaça a Comissão Europeia.     

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