terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

A FOLGA FINANCEIRA DA AUTARQUIA


   A Folga Financeira da Autarquia.

  

   Ao ler a notícia publicada na última edição de 2014 do Notícias de Albufeira, sobre a folga financeira da Autarquia no final de 2013, fiquei surpreendido.

    À primeira vista julguei que se tratava de uma manobra dilatória e esperei pelo desmentido que não chegou.

    Se, por um lado, desvalorizar os comentários da oposição não contribui para a transparência, por outro, os autarcas não se cansam de mostrar regozijo pelo desafogo que atingiram, sem quantificar nem referir o esforço contributivo dos munícipes.

    O alerta da oposição, apesar de tardio, é revelador da grande injustiça que recai sobre os munícipes.

    Em Junho de 2014, quando me referia à falta de transparência e apelava à comunicação expedita de dados da execução orçamental e da posição líquida da Autarquia, não fazia ideia desta situação.

    Afinal, o esforço das famílias e das empresas era desnecessário. E espanta-me que a situação ainda prevaleça, numa altura em que a Autarquia já não é governada por maioria absoluta de uma única força política.

    A ocultação, por muito tempo, desta atitude pretensiosa, que rotulou os albufeirenses de ingénuos, compromete em primeiro lugar os autarcas, mas, também, todas as forças políticas com representação no concelho e descredibiliza a democracia.

    O ajustamento tem sido feito, basicamente, à custa dos munícipes, enquanto os empossados preferiram se acomodar em vez de respeitarem o resultado sufragado e honrar as forças partidárias que lhes deram abrigo.

    Já há quem fale do reforço de verbas às associações, para retomar a promiscuidade que rendeu votos no passado. Porém, os eleitores estão, hoje, mais esclarecidos e não se deixarão enganar no momento oportuno.       


    A população do concelho tem sido massacrada, com taxas e impostos elevadíssimos, devido à displicência negligente que também já prejudicou o PSD. A continuar tudo como está, os danos serão ainda maiores no futuro.
     Fev.2015 - Henrique Coelho
 
 

Sem comentários:

Enviar um comentário