A Indigna Folga Financeira da Autarquia.
Apesar da falta de explicações do Executivo Camarário, os dados
disponíveis já demonstram que houve marosca.
A última revelação está no texto confuso da minuta, aqui ilustrada, extraída
da acta da reunião de câmara, no passado dia 01 deste mês, sem a presença do
senhor vice-presidente.
O que já não deixa dúvidas é que a Autarquia usou o esforço dos
munícipes, para efectuar depósitos a prazo ou instruir a banca para fazer
aplicações financeiras em produtos que têm sempre algum risco.
A estratégia era clara e o resgate do Município foi o pretexto para encher
os cofres da Autarquia, em tempo de crise.
Os autarcas não se contentaram com o encaixe de IMI que resultava da
reavaliação predial, por parte da Autoridade Tributária, nem foram sensíveis às
dificuldades das famílias e das empresas. Quiseram ir mais longe, para não ter de
impor o ajustamento, próprio da conjuntura, na Entidade que concede regalias acima
da média quando comparado com outras Instituições congéneres de democracias
mais ricas.
Este tipo de liderança, estranha, que recorre a truques para atingir objectivos
irónicos, já prejudicou o PSD, no passado recente, e compromete o seu futuro.
Por mais obra que o actual Executivo venha a realizar, antes de terminar
o mandato, não conseguirá desligar-se da má-fé que recaiu sobre os munícipes do
concelho.
Abr.2015 - Henrique Coelho
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