segunda-feira, 18 de abril de 2016

MALPARADO E IMPARIDADES DA BANCA

MALPARADO E IMPARIDADES DA BANCA

Malparado e Imparidades da Banca.

18/04/2016

Os Bancos nacionais estão carregados de créditos de cobrança duvidosa e de imparidades. A degradação da economia e as facilidades de crédito, associadas à falha do regulador que vem de trás, redundaram em desgraça para o sector que já distribuiu avultados dividendos aos seus accionistas.
Chegado a esta situação, devem ser as administrações das instituições de crédito a resolverem os casos que se avolumam. É altura para ajustar balanços e regularizar incumprimentos. Em última instância existem os Tribunais e a certeza dos Bancos terem de contabilizar prejuízos que se repercutem nos dividendos e nas cotizações bolsistas.
Apesar de tudo, a banca não tem falta de liquidez. Goza das facilidades do BCE e está em condições de ajudar a economia dentro de parâmetros credíveis e da análise séria do risco.
Nesta perspectiva, não faz sentido a criação de um veículo exterior, para acomodar o “lixo tóxico” da actividade bancária. Haverá outras formas de negociar o alívio de rácios, tendo em conta o volume e a qualidade das respectivas carteiras de cobrança duvidosa.

A medida suscitada pelo senhor primeiro-ministro, a ser implementada de forma dinâmica, carecia de financiamento, baseado em engenharia duplamente castigadora. Recurso aos impostos dos contribuintes e/ou transferência de activos contaminados, para um mercado de produtos financeiros nem sempre bem explicado àqueles que pretendem obter ganhos com as suas poupanças.

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